sexta-feira, 1 de março de 2013

Lembrem-se das travestis de Singapura


Quando as questões são escatologia e "escatolatria" , poucos lugares são mais prolíficos do que a cabeça de  um pré-adolescente com meia dúzia de pentelhos no ovo esquerdo,poucos , mas existem. A prova se encontra na fotografia abaixo, que foi tirada no Centro Acadêmico(CA) de um instituto de letras, numa universidade pública federal.

Estudantes de Letras encontraram na tarde desta segunda feira (25/02/2013), o escrito presente na foto acima, no quadro-negro verde de seu CA. Devido ao histórico de engajamento e luta ,que é comum aos cursantes da área de humanas nessa universidade,nos pusemos na busca de informações a respeito das coleguinhas asiáticas. Via Google e fontes mais inteiradas com a situação de travestis e transgêneros pelos continentes deste mundo e através dos tempos chegamos a um resultado apenas. O desfecho da busca foi desolador, nada de relevante ou fora do comum está a acontecer com as amigas travestis de Singapura,nada de impressionante, além é claro do fato de não precisar ser nenhum Ronaldo Fenômeno pra confundir alguma delas com uma mulher (XX) local.

Quem terá sido o peralta desalmado a mobilizar todo um curso em torno de uma luta aparentemente falsa ? Terá sido a mobilização em vão? Teríamos nos unidos por uma causa metafórica, que  apontava pra males maiores além de nosso entendimento?

Jamais saberemos , o quadro foi apagado. A questão é que seja lá qual for a luta das travestis de Singapura , ela é nossa , ou como diria Carlos Alberto a  respeito de sua praça (que é nossa) : "Ela é muito nossa".

Mas creio por bem , terminar com uma questão : E os/as hermafroditas do Nepal?
Reflita a respeito.


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